Maria Aparecida Cardoso Guimarães, uma das figuras mais icônicas do basquete brasileiro, faleceu aos 95 anos, deixando um legado marcante no esporte nacional. Natural de São Paulo, sua trajetória começou nos anos 1940, época em que o basquete feminino ainda buscava espaço e reconhecimento. Ela se destacou não apenas pela habilidade nas quadras, mas também pelo empenho em promover o esporte entre as mulheres.
Durante sua carreira, Maria foi uma jogadora versátil, atuando em diversas posições, e rapidamente se tornou uma referência para as atletas que vinham a seguir. Participou de competições tanto a nível nacional quanto internacional, sempre demonstrando uma paixão ardente pelo basquete. Sua determinação e trabalho árduo contribuíram para elevar o nível do esporte feminino em um período em que as oportunidades ainda eram limitadas.
Além de sua atuação dentro das quadras, Maria Aparecida dedicou-se a trabalhos administrativos e a funções de treinadora após encerrar sua carreira de jogadora. Elaine, sua filha, ressaltou a força de sua mãe em lutar por melhores condições no esporte, especialmente para as mulheres. Essa luta se reflete até hoje nas iniciativas que buscam garantir igualdade de gênero e levar o basquete feminino a novos patamares.
A carreira de Maria foi marcada por diversos títulos e conquistas, e sua influência se estendeu para além do jogo. Ela foi uma das pioneiras a buscar a valorização das atletas e o reconhecimento da grandeza do basquete feminino no Brasil. Amigas e colegas de profissão, ao lamentar sua partida, também relembram o espírito generoso e a sabedoria que Maria sempre compartilhou com as novas gerações.
Seu legado viverá nas memórias daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la, assim como nas muitas jogadoras que se inspiraram em sua trajetória. Maria Aparecida Cardoso Guimarães não foi apenas uma atleta; ela se tornou um símbolo de perseverança e dedicação, cujas contribuições para o esporte continuarão a ser celebradas por muitos anos.
Com informações da EBC
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