Em 2025, o Brasil alcançou um importante marco na pecuária ao ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como um país livre de febre aftosa sem vacinação. Esse prestigiado certificado é fruto de mais de 60 anos de esforços contínuos da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária. Essa conquista eleva a reputação sanitária do Brasil, permitindo que a produção agropecuária brasileira acesse mercados internacionais mais rigorosos.
Esse reconhecimento sanitário não apenas reforça a credibilidade do sistema de saúde animal do país, mas também abre novas oportunidades comerciais, aumentando a competitividade do setor agropecuário. A atuação da Secretaria não se limitou a esse avanço: o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em São Paulo também foi credenciado pela FAO como um Centro de Referência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle, aumentando a capacidade do Brasil de lidar com doenças com impacto global.
Durante eventos importantes, como a COP 30 em Belém, a Secretaria se destacou ao coordenar painéis e intensificar a fiscalização agropecuária. Um de seus esforços mais significativos incluiu a inspeção de todos os voos internacionais que chegam ao país.
No comércio exterior, a Secretaria tem trabalhado na habilitação de novos estabelecimentos para exportação, tornando possível o envio da primeira carga de limão-taiti brasileiro para a União Europeia com certificação eletrônica de conformidade.
Em relação à sanidade animal, entre maio e julho de 2025, a Secretaria tomou medidas proativas diante de um surto que afetou equinos em várias regiões do Brasil. A atuação integrada envolveu investigações minuciosas, análises laboratoriais e colaboração com universidades. Após a confirmação de um foco de influenza aviária, medidas rápidas foram implementadas, incluindo desinfecção e rastreamento.
Na área vegetal, o controle de pragas como a mosca-da-carambola foi aprimorado com a atualização de regulamentos rigorosos, enquanto esforços emergenciais foram postos em prática para conter a vassoura-de-bruxa da mandioca.
Ao longo do ano, várias apreensões de produtos adulterados foram realizadas, esmagando tentativas de fraude no setor agropecuário e aumentando a segurança alimentar. O Programa Vigifronteiras implementou ações rigorosas de fiscalização nas fronteiras, fortalecendo ainda mais as defesas do Brasil contra pragas.
Para modernizar o comércio exterior, um novo processo de importação começou a ser implantado, facilitando a tramitação de produtos agropecuários. Este novo sistema fortaleceu a certificação sanitária e os trâmites necessários para exportação, buscando otimizar os procedimentos.
Além disso, a Secretaria lançou um sistema eletrônico para o cadastro e registro de estabelecimentos de produtos de origem animal, agilizando a concessão do Serviço de Inspeção Federal. Essas inovações estão acelerando o processo de integração dos Municípios ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, beneficiando ainda mais a agroindústria local através de iniciativas de qualificação e formalização.
Esses avanços substanciais demonstram um compromisso contínuo com a saúde pública e a segurança alimentar, refletindo uma trajetória de modernização e eficácia no setor agropecuário brasileiro.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária













